Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes.
São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.
As orações coordenadas são classificadas em: sindéticas e assindéticas.
- Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.
Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.
- Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.
Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.
Orações coordenadas sindéticas
As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com a conjunção coordenativa que as introduz. Podem ser:
- Aditivas: estabelecem idéia de adição, soma.
Exemplo: Não venderemos a casa, nem (venderemos) o carro.
São conjunções aditivas: e, nem, mas, também.
- Adversativas: estabelecem oposição, adversidade.
Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas não tive férias.
São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.
- Alternativas: estabelecem alternância.
Exemplo: Siga o mapa ou peça informações.
São conjunções alternativas: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, siga...siga.
- Conclusivas: estabelecem conclusão.
Exemplo: São todos cegos portanto não podem ver.
São conjunções conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim.
- Explicativas: estabelecem explicação.
Exemplo: Senti frio, porque estava sem agasalho.
São conjunções explicativas: que, porque, pois, porquanto.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Texto prometido aos alunos do Anglo Piedade
Quem conhece Olinda sabe o gostinho que tem a tapioca de coco do Alto da Sé. Mas só quem é daqui chama a tapioqueira preferida pelo nome. Quem conhece o Recife sabe a delícia que é uma cerveja na praia de Boa Viagem. Mas só quem é daqui conhece o barraqueiro que vende a mais gelada. Quem conhece Olinda sabe a beleza que tem um frevo no carnaval. Mas só quem é daqui se emociona quando a multidão canta mais alto. Quem conhece o Recife sabe o peso que tem um batuque de maracatu. Mas só quem é daqui sente o coração disparar ao som da primeira batida. Quem conhece Olinda morre de saudade. Quem conhece o Recife se apaixona. Mas só quem é daqui não consegue escolher a melhor: coloca as duas em primeiro lugar.
(Uma homenagem do Jornal do Commercio aos aniversariantes Recife e Olinda. JC, 12 de março, de 2000. Adaptado.)
(Uma homenagem do Jornal do Commercio aos aniversariantes Recife e Olinda. JC, 12 de março, de 2000. Adaptado.)
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