quarta-feira, 26 de maio de 2010

Orações Reduzidas


Muitas vezes, as orações subordinadas (substantivas, a adjetivas, adverbiais) podem aparecer sob forma de orações reduzidas. As orações reduzidas têm duas características:

• Apresentam o verbo em uma das formas nominais: particípio (-ado, -ido), gerúndio(-ando,-endo,-indo) infinitivo(-ar,-er,-ir);
• Não vêm acompanhadas por conectivos (conjunções e locuções conjuntivas subordinativas ou pronomes relativos.

As orações subordinadas reduzidas classificam-se, de acordo com a forma verbal que apresentam, em:
    • Subordinada reduzida de gerúndio;
    • Subordinada reduzida de particípio;
    • Subordinada reduzida de infinitivo.

Para analisar uma oração subordinada reduzida, basta fazer o seguinte:
      1. desenvolvê-la, ou seja, tirá-la da forma reduzida, fazendo aparecer o conectivo;
      2. analisar a oração desenvolvida;
      3. aplicar a análise da oração desenvolvida à reduzida, acrescentando as palavras reduzida de (gerúndio, particípio, infinitivo).

Observe atentamente o exemplo a seguir:
        Penso / estar doente. ( verbo no infinitivo)

Desenvolvendo:

Penso que estou doente.  (Or. Subord. Subst. Objetiva direta)

Analisando a oração desenvolvida, temos: oração subordinada objetiva direta. Agora, basta aplicar a classificação à oração reduzida e acrescentar as palavras reduzida do infinitivo.
         Or. Subord. Subst. Objetiva direta, reduzida do infinitivo

Vamos analisar outros exemplos:

  • Vi guardas / conduzindo presos. ( verbo no gerúndio)
Desenvolvendo:  Vi gaurdas que conduziam presos. ( Oração subordinada adjetiva restritiva)
Logo, temos uma  Oração subordinada adjetiva restritiva, reduzida do gerúndio.

Obeserve que toda vez que conseguirmos substituir o que por o qual e flexões, ele será um promome relativo, logo, a oração será, se subordinada, adjetiva( se vier separada por vírgulas explicativa, se não, restritiva).

Terminado o baile, / todos saíram.
 
Desenvolvendo: Quando terminou o baile, todos saíram. (Oração subordinda adverbial temporal)
Logo, temos uma Oração subordinada adverbial temporal, reduzida do particípio

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Colocação Pronominal

Colocação Pronominal

Na língua portuguesa, admite-se uma liberdade bastante grande no que se refere à colocação dos pronomes em relação ao verbo, o que não significa, todavia, que qualquer colocação seja aceitável. É preciso seguir alguns preceitos básicos, pois a colocação dos pronomes oblíquos átonos está intrinsecamente ligada à harmonia da frase, ao seu equilíbrio, à sua sonoridade e à sua clareza.

Observe os exemplos:

• Você não me pediu para contar a verdade.

• Fechar- se- ão os portões às oito.

• Fechou - se mais uma porta para mim.

Todos os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, os, as, lhes) podem ocupar, dependendo do contexto gramatical, três posições com relação aos verbos. Essas três colocações dos pronomes chamam-se, respectivamente:

1. Próclise (o pronome é colocado antes do verbo);

2. Mesóclise (o pronome é colocado no meio do verbo);

3. Ênclise (o pronome é colocado depois do verbo).

Segundo as normas gramaticais de língua portuguesa, a colocação normal é a ênclise. No entanto, no português falado no Brasil, a preferência recai sobre a próclise e não sobre a ênclise, ao contrário do que acontece em Portugal. A mesóclise ainda é menos utilizada, estando restrita à linguagem escrita mais erudita.

Uso da Próclise

Quando ocorre a próclise, o pronome oblíquo átono é chamado de proclítico. Geralmente ocorre a próclise nos seguintes casos:

1. em orações que contém palavra ou expressões de valor negativo (não, nunca, nada, etc.)
               Desde aquele dia, ele não me telefonou mais.
               Não conheço este moço, nós nunca nos vimos antes.

2. nas orações em que há advérbios ou  pronomes indefinidos
              Às vezes me espanto com fatos corriqueiros.
              Aqui se faz de tudo.
              Nem tudo se resolve com boa vontade.
              Alguém me disse que o filme é ótimo.

3. nas orações introduzidas por pronomes relativos
              Foi você quem me mandou aquele bilhete?
             Tudo isso porque nunca se lembravam das regrinhas tão simples que os seus amigos lhes tinham ensinado.

4. nas orações subordinadas
             Assim que o vi, ele veio falar comigo. (O.S. Adverbial Temporal)
             Quando me dei conta, todos tinham ido embora. (O.S. Adverbial Temporal)

5. nas orações interrogativas
             Por que me acordaram tão cedo?
             Como se formam os desenhos das conchas do mar.

6. Nas orações exclamativas
            Oh, como me olhas com expressão tão melancólica!
            Que susto você me deu!

7. nas orações optativas, ou seja, orações que exprimem desejo, vontade
            Deus te ajude!
            Ele que se cuide!

8. verbo no gerúndio precedido da preposição em
           Em se tratando de você, é bom tomar precauções.
           Aqui, em se plantando – se tudo dá.

9. nas orações coordenadas aditivas que contenham expressões do tipo não... nem, não só... mas também, não só... como também, etc.
            Não só reclamou, como também se aborreceu com sua atitude.
            Não praticava esportes nem se propunha a parar de fumar.

10. nas orações coordenadas alternativas
            Resolva: vá de uma vez por todas ou se acalme.
            Ora dança, ora se põe a cantar.


Uso da Mesóclise

É chamado de mesoclítico o pronome que aparece no meio do verbo. Segundo a gramática normativa, o pronome deve aparecer em mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, desde que não haja nenhuma palavra que justifique a próclise.



1. Futuro do Presente

Veja como se inseri o pronome oblíquo na forma verbal darei, futuro do presente.

Tu és Pedro, e dar – te – ei as chaves do reino do céu. (darei + te).

2. Futuro do Pretérito

O mesmo verbo, no futuro do pretérito, exigiria o pronome em mesóclise.

Dar – te – ia as chaves se tivesse pedido. (daria + te).

Mas se houver palavras que exija a próclise, teremos:

Não te darei as chaves.

Não te daria as chaves.


Uso da Ênclise

O pronome,quando colocado após o verbo, é chamado de enclítico. A ênclise é usada, de preferência, nos seguintes casos:

1. em frase iniciado por verbos
        Vestiu – se rapidamente.
        Alimentei – me de frutas e vegetais.
2. com verbos no imperativo afirmativo
          Diga – me o que devo fazer.
          Mostre – me um ser humano honesto.

3. com verbos no gerúndio
          Tenho ótimas lembranças dele ensinando – me a cavalgar.
          Conversava com os velhos amigos, recordando – se do passado.

4. Com verbos no infinitivo impessoal.
         Preciso concentrar – me no trabalho.
         Tudo parecia deixá – la cada vez mais bela.

5. Se houver pausa após o advérbio
        Agora, constroem – se prédios da noite para o dia.
         (pausa representada pela vírgula)

        Aqui, sabe – se tudo a respeito do Campeonato de futebol.
          (pausa representada pela vírgula)

6. Houver vírgula ou pausa antes do verbo.
          Se passar no vestibular, mudo-me no mesmo instante.
          Se não tiver outro jeito, alisto-me na marinha.

Observações:
• Se o gerúndio vier precedido da preposição em, emprega – se a próclise.
           Em se tratando de você, é bom tomar precauções.
• Se não houver pausa após o advérbio, emprega-se próclise.
          Aqui se faz de tudo.

• No Português falado e escrito no Brasil é comum iniciar – se oração com pronome oblíquo átono, contrariando a regra.
                 Me espere na saída.
                 Te amo, Brasil.

• Evita – se, muitas vezes, o emprego da mesóclise em textos informais, pois seu uso tem sido considerado inadequado para essas situações. Atualmente, ela ocorre apenas em textos muito formais, como leis, códigos, textos bíblicos e uns poucos textos literários.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Orações Coordenadas

Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes.
São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.

As orações coordenadas são classificadas em: sindéticas e assindéticas.

- Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.

Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

- Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.

Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.
Orações coordenadas sindéticas

As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com a conjunção coordenativa que as introduz. Podem ser:

- Aditivas: estabelecem idéia de adição, soma.

Exemplo: Não venderemos a casa, nem (venderemos) o carro.

São conjunções aditivas: e, nem, mas, também.

- Adversativas: estabelecem oposição, adversidade.

Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas não tive férias.

São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.


- Alternativas: estabelecem alternância.

Exemplo: Siga o mapa ou peça informações.

São conjunções alternativas: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, siga...siga.

- Conclusivas: estabelecem conclusão.

Exemplo: São todos cegos portanto não podem ver.

São conjunções conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim.
- Explicativas: estabelecem explicação.

Exemplo: Senti frio, porque estava sem agasalho.

São conjunções explicativas: que, porque, pois, porquanto.

Texto prometido aos alunos do Anglo Piedade

Quem conhece Olinda sabe o gostinho que tem a tapioca de coco do Alto da Sé. Mas só quem é daqui chama a tapioqueira preferida pelo nome. Quem conhece o Recife sabe a delícia que é uma cerveja na praia de Boa Viagem. Mas só quem é daqui conhece o barraqueiro que vende a mais gelada. Quem conhece Olinda sabe a beleza que tem um frevo no carnaval. Mas só quem é daqui se emociona quando a multidão canta mais alto. Quem conhece o Recife sabe o peso que tem um batuque de maracatu. Mas só quem é daqui sente o coração disparar ao som da primeira batida. Quem conhece Olinda morre de saudade. Quem conhece o Recife se apaixona. Mas só quem é daqui não consegue escolher a melhor: coloca as duas em primeiro lugar.


(Uma homenagem do Jornal do Commercio aos aniversariantes Recife e Olinda. JC, 12 de março, de 2000. Adaptado.)

domingo, 21 de março de 2010

Emprego de algumas palavras e expressões

Emprego de algumas palavras e expressões
Por que / porque / porquê / por quê

Lembre-se inicialmente, de que em final da frase a palavra que deve ser sempre acentuada, por se tratar de um monossílabo tônico terminado em -e.

Você vive de quê? / Ela pensa o quê?

• Por que (separado por se tratar de duas palavras: a preposição por mais o pronome que):

- Quando equivale a pelo qual e flexões:

Este é o caminho por que passa todos os dias.

Não entendi os motivos por que faltaram.

- Quando, depois dele, vier escrita ou subentendida a palavra razão.

Por que razão você não compareceu?

Não sabemos por que (razão) ele não veio ao baile.

• Porque (junto e sem acento) :quando se trata de uma conjunção explicativa ou causal. Geralmente equivale a pois.

Tirou boa nota porque estudou muito.

Não compareceu porque estava doente.

• Porquê (junto e com acento):quando se tratar de um substantivo. Nesse caso virá precedido de artigo ou outra palavra determinante.

Nem o governo sabe o porquê da inflação.

Não compreendemos o porquê da briga.

Por quê (separado com acento) : Final de frases interrogativas.

Ela não foi ao baile, por quê?

Onde / aonde

• Emprega-se aonde com verbos que dão ideia de movimento. Equivale sempre a para onde:

Aonde você vai? / Aonde nos leva com tal rapidez?

• Emprega-se onde para verbos que não dão ideia de movimento:

Onde estão os livros?

Não sei onde te encontrar.

Mau / mal

Mau é sempre um adjetivo ( seu antônimo é bom); refere-se, pois, a um substantivo.

Escolheu um mau momento.

Era um mau aluno.

• Mal pode ser:

1.  Advérbio de modo (antônimo de bem)
               Ele se comportou mal.  /  Seu argumento está mal estruturado.
2. Conjunção temporal (equivale a assim que).
                Mal chegou, saiu

3. Substantivo ( quando precedido de artigo ou de outro elemento determinante).
                O mal não tem remédio. / Ela foi atacada por um mal incurável.

Cessão / sessão / secção / seção

Cessão significa “ato de ceder”, “ato de dar”.
Ela fez cessão de seus bens. / A cessão do terreno foi aprovada.

Sessão é o intervalo que dura uma reunião, uma assembléia.
Assistimos a uma sessão de cinema. / Reuniram- se em sessão secreta.

Secção (ou seção): significa parte de um todo, segmento, subdivisão.
        Lemos a notícia na secção (ou seção) de esportes.

Há / a

Na indicação de tempo, emprega-se:

• há para indicar tempo decorrido (equivale a faz)
dois meses que ele não aparece./ Ele chegou da França um ano.

• a para indicar tempo futuro:
Daqui a dois meses ele aparecerá. / Ela voltará daqui a um ano.

Mas / mais

Mas é uma conjunção adversativa. Pode ser substituída por porém, contudo, todavia, etc.
     Ninguém esperava, mas(porém, todavia) ele veio. / Estudou muito, mas(contudo, porém) não passou.

Mais é um advérbio de intensidade; também pode dar ideia de adição. Pode ser substituído por menos.
            Sem dúvida ela é a mais(menos) linda de todas.

Senão / se não
• Senão equivale a caso contrário:
         Não estacione naquele local, senão(caso contrário) você será multado.
         Faça o depósito amanhã, senão(caso contrário) estará fora do concurso.

• Se não equivale a se por acaso não. Trata-se da conjunção condicional se seguida do advérbio de negação não. Introduz orações subordinadas adverbiais condicionais.
         Se não( se por acaso não) chover, iremos à praia.
         A festa será amanhã, se não( se por acaso não) ocorrer nenhum imprevisto.

Ao encontro / de encontro

Ao encontro (rege a preposição de) significa a favor de:
            Aquelas atitudes vão ao encontro do( a favor do que) que eles pregavam.

De encontro (rege a preposição a) significa contra alguma coisa, em direção oposta.
           Sua atitude veio de encontro ao(contra) que eu esperava.

Acerca de / a cerca de / há cerca de

Acerca de: Usa-se quando significa sobre.
        Falamos acerca de (sobre) política.

A cerca de: Usa-se para indicar distância aproximada, quando significar a aproximadamente.
        O teatro ficava a cerca (aproximadamente) de cem metros.

Há cerca de: Usa-se para indicar tempo decorrido aproximado, quando significar faz cerca de.
              Há cerca de (faz cerca de) três anos que não o vejo.

Trás / traz

Trás: Usa-se como preposição:
               Passou por trás da escada.

Traz: Usa-se como terceira pessoa do presente do indicativo do verbo trazer ou segunda pessoa (tu) do imperativo afirmativo, como variante da forma traze.
        Ele sempre me traz flores. / Traz ( varaiante da forma TRAZE) o que te peço e nada reclamarei.

terça-feira, 9 de março de 2010

Termos Acessórios

Adjunto adnominal: é o termo que caracteriza ou determina o substantivo. Pode aparecer tanto no sujeito, quanto no predicado.
Observe: “As pequenas bibliotecas são fundamentais para todos.”

Sujeito: As pequenas bibliotecas.

Núcleo do sujeito: bibliotecas

As: Determina o nome biblioteca
Pequenas: Caracteriza o nome

Os termos em destaque exercem a função de adjunto adnominal.

As classes gramaticais que funcionam como adjuntos adnominais são: artigos, pronomes adjetivos, adjetivos, locução ou expressão adjetiva, numeral.

Exemplos:

O lápis é do meu amigo. (artigo definido) (pronome adjetivo)

Paulo é um garoto inteligente. (artigo indefinido) (adjetivo)

Conheci os maigos de infância de minha mãe. (locução adjetiva)

Ela providenciou um prêmio justo. (artigo)

Tinha olhos azuis, pele aveludada e cabelos escuros. (adjetivo)

(Todas as palavras grifadas são Adjuntos Adnominais e estão representados pelas classes gramaticais indicadas dentro dos parênteses.)


Aposto

Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:

Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.

Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.

Observe a próxima:
Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem.

Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos.

Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

Há alguns tipos de apostos:

Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.
• Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião.


Vocativo

É um termo descolado sintaticamente da oração, não pertence nem ao sujeito, nem ao predicado. Ele serve para invocar o receptor da mensagem.
Ex: “... a vida, Luzia, dura só um dia.” (João de Barro)
                       
O termo em destaque é um vocativo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

TRANSITIVIDADE VERBAL

Classificação dos verbos quanto à predicação(TRANSITIVIDADE):


1- Intransitivos : são verbos significativos, capazes de constituir o predicado .Não necessitam de complemento , já que possuem sentido completo.

O balão subiu. O cão desapareceu.

Observação: Os verbos intransitivos muitas vezes vêm acompanhados de um termo acessório (um acessório e não um complemento), que exprime uma determinada circunstância (tempo, modo, lugar etc.),os advérbios ou locuções adverbiais.

O balão subiu rapidamente (modo).
O cão desapareceu na planície (lugar).

2-Transitivos:são verbos incapazes, sozinhos de constituir o predicado, já que, têm o sentido incompleto.Subdividem –se em:

a) Transitivos diretos- quando exigem complemento sem preposição obrigatória, denominado objeto direto.

Lúcia comprou livros.
Lúcia ama Carlos.

b) Transitivos indiretos- quando exigem complemento com preposição obrigatória, denominado objeto indireto.

Carlos necessita de livros.
Luciana confia em Carlos

c) Transitivos diretos e indiretos- quando possuem dois complementos : um com preposição e outro sem preposição.

Luciana ofereceu livros a Carlos.
Carlos emprestou livros a Luciana.

3- De ligação – são verbos sem valor significativo, servem como elo de ligação entre o sujeito e um atributo do sujeito denominado predicativo do sujeito.

Luciana é estudiosa (predicativo do sujeito).
Carlos está tenso (predicativo do sujeito).

Os principais verbos de ligação são: ser, estar, parecer, continuar, ficar, andar (no sentido de estar), continuar.